Olho para ti e penso como pode alguém ser cruel ao ponto de te magoar? Como pode alguém despejar no teu coração frágil cheio de borboletas e arco-íris, uma mancha negra de dor. Como pode alguém cuspir palavras cruéis e duras. Como pode alguém ter a coragem de aproveitar a minha ausência protectora, para te minar o espírito e deixar-te à deriva. Como pode alguém cortar a tua felicidade infantil e no mesmo instante lançar tudo o que tens de bom na lama. Como pode alguém (...)
Ela, De caracóis rebeldes e desalinhados saltita por todo o lado…a palavra silencio não faz parte do seu vocabulário…conheço-a tão bem…basta um olhar e sei o que sente o que pensa…Não sei se ela é transparente se sou eu neste meu sentido apurado de mãe que detecta à légua a alegria, o medo e as inseguranças... Já não me lembro da minha vida antes dela nascer…mas lembro-me de cada detalhe do seu ar frágil quando fomos apresentadas, tão pequenina e tranquila, de (...)
No seu colo, a nossa doce gatinha bebé, dormia e fazia tanto RonRom, que era impossível ficar indiferente...ela afagava-lhe o pêlo enquanto sorria, apesar de já haver gatos em casa quando ela nasceu, nunca teve oportunidade de pegar num bebé e apreciar o crescimento de um animal em casa, olhou para mim e pergunta: - Mãe, será que ela sente saudades da mãe dela? - Acho que não, filha, talvez já nem se lembre, agora somos nós a família dela... Fez-se um silencio...e de (...)